segunda-feira, 18 de junho de 2012

Está Chegando a Hora: Drones Preparados para Patrulhar pela NOM

Chávez exibe avião não tripulado da Venezuela

Ele foi desenvolvido com apoio de Irã, Rússia e China e deve ser exportado




O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, exibiu nesta quarta-feira (13) o primeiro avião não tripulado – para uso civil e militar – fabricado na Venezuela, com o apoio de Irã, Rússia e China, destacando que já prevê sua exportação, ao lado de outras armas de fabricação nacional.
É “um dos três aviões que já fabricamos aqui e vamos seguir fabricando (…) e não apenas para uso militar, mas também para emprego civil”, disse Chávez durante reunião com comandantes no ministério da Defesa.
Os aviões não tripulados (drones) foram desenvolvidos com a ajuda de “Rússia, China, Irã e outros países aliados”, revelou Chávez, que atualmente se recupera do tratamento de radioterapia contra um câncer.
O presidente citou ainda o progresso da construção da fábrica de fuzis AK103, com o apoio da Rússia, que deve produzir 25 mil armas e até 70 milhões de balas ao ano. “É um direito nosso, que não teríamos se fôssemos uma colônia, mas somos um país livre e independente”.
O general Julio Morales, presidente da Companhia Anônima Venezuelana de Indústrias Militares (Cavim), precisou que o drone “não transporta armamento”, tem raio de ação de 100 km, “autonomia de voo de 90 minutos e pode atingir uma altitude de 3.000 metros”.
Segundo Morales, é “um sistema de aviões não tripulados exclusivamente para defesa” com “função de reconhecimento”, que pode ser utilizado para “trabalho de vigilância de tubulações, florestas, estradas, diques e qualquer outra estrutura”.
O drone foi montado com peças fabricadas na Venezuela sob a orientação de engenheiros militares capacitados no Irã.
O avião tem 4 metros de envergadura por 3 metros de comprimento, e pode transmitir em tempo real e simultaneamente fotos e vídeos de observação, incluindo “imagens noturnas” em um futuro próximo, destacou Morales.

FONTE/FOTO: G1 /AFP
http://www.aereo.jor.br/tag/uav/
 
E NÃO TERMINA POR AÍ!!!




A Avibras está concluindo a integração completa do primeiro protótipo do veículo aéreo não tripulado (Vant) Falcão, que estará preparado para voar até julho. O Falcão é o primeiro Vant nacional na classe de 800 quilos, usado em missões de vigilância, reconhecimento e patrulha.
O gerente do projeto na Avibras, Renato Bastos Tovar, explica que a plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço para que ele possa carregar mais combustível e sensores.
Com mais de 15 horas de autonomia, o Falcão está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico (tira fotos e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto à noite), um radar de detecção de alvos móveis no solo e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km”, explica o engenheiro.
O sistema de gerenciamento de vídeo a bordo do veículo, segundo Tovar, está sendo desenvolvido pela empresa Easystech, que também conta com financiamento da Finep. “O Falcão é o único Vant na classe de 800 quilos capaz de levar essa carga útil, de aproximadamente 150 quilos”, ressaltou.
O Falcão, segundo Tovar, já consumiu investimentos de R$ 60 milhões e conta com o apoio das três Forças Armadas e também da Finep. O executivo afirmou que a eletrônica de bordo do Vant, assim como a parte de sistemas de navegação e controle, a plataforma e a integração dos sistemas de missão da aeronave são 100% nacional.
A Avibras, de acordo com o coordenador, aguarda para este ano que as Forças Armadas definam os requisitos dos Vants que pretendem comprar para poder iniciar a fase de industrialização do projeto, testes de comprovação de requisitos e certificação. “Já temos uma sinalização forte, por parte de uma das Forças Armadas, de que o Falcão seria a escolha preferencial para as missões de patrulha e reconhecimento”, garantiu o executivo.

Recentemente, segundo ele, a Avibras recebeu a visita de representantes das três Forças Armadas em sua fábrica de Jacareí, no Vale do Paraíba (SP). A empresa também já foi consultada informalmente sobre as características do veículo, estimativa de investimentos e prazos para a produção do primeiro lote de Vants.
O desenvolvimento dessas aeronaves não tripuladas integra a lista de prioridades da nova política de defesa nacional do governo. A licitação para a compra dos veículos pelas Forças Armadas ainda não foi lançada mas, de acordo com Tovar, existe a intenção de se adquirir três tipos de equipamentos: os chamados mini-Vants, de 3 a 5 quilos e até 5 quilômetros de alcance, para reconhecimento de curta distância; os Vants de 800 quilos e entre 15 e 20 horas de operação, para reconhecimento, vigilância e patrulha; e os Vants estratégicos, acima de 1,5 tonelada, para missões de longa duração (mais de 20 horas).

FONTE: Valor Econômico, via Notimp

Os EUA estão de olho na América do Sul


Reuters
Com os planos dos Estados Unidos de retirar suas tropas do Afeganistão até 2014, surge um dilema: para onde vão os poderosos aviões não-tripulados e teleguiados, usados para matar suspeitos de terrorismo? Para a região do Pacífico e, surpresa, à América do Sul.
Segundo a revista norte-americana Wired, o comandante da Força Aérea dos EUA, o general Norton Schwartz, disse que os chamados drones serão usados em missões "em comandos regionais não satisfatoriamente atendidos".
A transferência das aeronaves para o Comando do Pacífico é compreensível, diz o periódico, já que Washington admite que a Ásia é uma região considerada estratégica no curto prazo.
Os aviões teriam várias funções: um deles foi utilizado no Japão para ajudar a conter o desastre nuclear em Fukushima no ano passado e outro terá a missão de espionar várias atividades na região simultaneamente, aponta a revista.
Mas o uso dos aviões na América do Sul é questionado pelos especialistas. O objetivo principal seria espionar traficantes de drogas.
A outra função dos drones – matar suspeitos – suscita dúvidas. Em raras exceções o Exército dos EUA usou um drone para este objetivo, sendo que um deles foi no caso do traficante colombiano Pablo Escobar.
Analistas entrevistados pela Wired dizem que não há uma "lógica estratégica" para os EUA adotarem o uso da força para interromper o fluxo de drogas vindo da América Latina.
Para Micah Zenko, do Conselho das Relações Exteriores, os aviões poderiam ser melhor aproveitados em operações de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
Um exemplo, revela Zenko, seria no Sudão do Sul, um país com infraestrutura precária.
Impopular - O uso dos aviões teleguiados teria piorado a imagem dos EUA no exterior. Segundo estudo do Centro de Pesquisa Pew, mais da metade da população em 17 dos 21 países pesquisados desaprova o uso de drones contra grupos extremistas em países como Paquistão, Iêmen e Somália. Mas nos EUA a maioria (62%) aprova este tipo de ação.
"Existe uma percepção disseminada que os EUA agem unilateralmente e não consideram o interesse dos outros países", dizem os autores.
Ataques teleguiados mataram vários líderes extremistas, talvez mais do que qualquer outro método, incluindo mais de uma década de operações no Afeganistão. Um ataque no Paquistão neste mês matou o suposto segundo homem no comando da Al-Qaeda, Abu Yahya al-Libi.

fonte: http://www.dcomercio.com.br